HISTÓRIA DO ZOO
Em boa hora a Junta de Freguesia da Maia ousou levar por diante a criação de um espaço de lazer consagrado aos animais. Não que nos tivéssemos movido por modas ou tendências meramente políticas, em que pontua a questão ecológica. Muito pelo contrário.
O nascimento do nosso Parque Zoológico, corria o ano de 1985, teve por objectivo primeiro trazer a alegria às crianças da terra maiata e, para o efeito, iniciámos de forma espontânea, sem a preocupação de abrirmos um "espaço perfeito e acabado".
De Lisboa, pela gentil cedência do zoo da capital, vieram os primeiros animais (dois casais de saguis, três macacos papiões e algumas aves).
Estávamos longe de julgar o impacto e,
por consequência, o efeito bola de neve de tal gesto, pois, de imediato, a
comunicação social, sempre atenta a novidades, foi divulgando a existência
deste pequeno espaço. Com o tempo, a grande afluência de pessoas fez o
recinto ainda mais pequeno. Volvidas escassas semanas, a ideia de um Jardim
Zoológico tinha já os seus alicerces.
O grande público, aqui identificado com boa
parte do País, sobretudo o Norte, começou a comparecer em massa aos
fins-de-semana a partir do momento em que adquirimos um casal de leões-bebés
que, no decurso do seu crescimento, percorreram milhares de colos de crianças
e adultos.
Um jornal de dimensão nacional então
noticiava "Leões à solta na Maia". Foi um pequeno-grande passo
para o conhecimento alargado às pessoas em geral e particularmente, às
instituições, com ênfase para as de cariz educativo.
De então para cá, num processo cumulativo, temos crescido de forma excepcional: em infra-estruturas, em número de animais e, sobretudo, em número de visitantes - mais de um milhão por ano. Do Norte e Centro do País chegam-nos crianças de todas as escolas, em passeios diários previamente marcados.
As mais diversas organizações colaboram
connosco e, por vocação e objectivo, temos estendido a acção social a
todos, promovendo a entrada gratuita às crianças até aos 10 anos, aos
idosos reformados, a grupos de estudantes que, independentemente da idade,
venham em visita de estudo e a todos quantos, de forma comprovada,
demonstrarem não ter possibilidade de pagar o bilhete de entrada no Zoo da
Maia. Assim também se procede para com todos os cidadãos residentes na
freguesia da Maia, portadores de um cartão de identificação que lhes
permite entrada sempre gratuita.
Estamos equipados com uma Clínica
Veterinária que serve as necessidades diárias de prevenção e
tratamento dos animais em cativeiro, serve igualmente todos os animais que
nos vêm, de alguma forma, ter às mãos, e que se tenta tratar e recuperar
para posterior adopção ou, se for o caso, libertação em ambiente
natural.
Temos também servido, como clínica de
qualidade, toda a comunidade que nos procura com funcionários a tempo
inteiro e especializados. Um médico veterinário e uma técnica de
tratamento e acompanhamento dos animais dirigem a equipa de tratadores.
Anexo à clínica, e igualmente ao serviço da comunidade, funciona um Hotel Canino, que tem registado grande afluência, sobretudo nos meses correspondentes ao período de férias.
Criando condições de atractividade, construímos de início um café-esplanada dentro do Zoo e, nas imediações, um restaurante, que serve e apoia todos quantos nos visitam.
Como complemento de atractividade, construímos para as crianças um Parque Infantil no interior do Zoo e uma unidade que designamos Quintinha da Criança, onde expomos, em regime de rotatividade, espécies que servem a curiosidade e o conhecimento das crianças.
No decurso dos já mais de 10 anos de actividade, encetamos afirmada colaboração com diversas entidades por via de alcançarmos, como tem acontecido, interesses mútuos. Assim fazemos com as empresas no domínio da publicidade, da qual, obviamente, resultam receitas que investimos em infra-estruturas e melhoramentos; assim se faz no âmbito da protecção animal, designadamente mediante protocolo estabelecido com o Parque Peneda-Gerês, a quem enviamos aves protegidas que, estando doentes ou feridas, tratamos para posteriormente serem libertadas em habitat próprio no referido parque. No mesmo sentido, fomos escolhidos, pelas condições de que dispomos, pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICN) para provermos à recolha e tratamento de todos os animais marítimos que involuntariamente e feridos dêem à costa, conforme recentemente aconteceu com uma tartaruga-gigante e com duas focas.
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